Gerovital – Eterno, a “pelada” mais gostosa do DF

Em 06 de novembro de 2020 – Redação

Pelada do Gerovital

Uma coisa que aprendi, quer dizer, aprendo na famosa “pelada” é que é uma diversão, um código de ética da área esportiva que consegue unir nomes tão diferentes e iguais apenas na vontade de jogar essa pelada e claro, ganhá-la né.

Hoje (06/11), venho falar de uma “pelada” chamada de Gerovital, que amanhã (07/11) começará o 55 campeonato denominado “TAÇA COTA MIL”, onde a homenagem vai para o craque – tricolor – Maurício Brandão.

Nossa “UNIÃO” já começa nas divisões dos times, sabemos que há diferenças técnicas, claro. Uns são mais habilidosos, outros mais voluntariosos, outros mais cerebrais. Por isso, a engenharia e arquitetura da boa pelada (campeonato) começa bem antes. A raiz disso tudo está em reconhecer, ou não reconhecer claro, a importância do outro. Não tem a menor graça participar de um jogo fácil. Ganhar no Gerovital não significa necessariamente terminar à frente do placar, mais sim se sentir satisfeito porque houve aquela disputa, equilíbrio, justiça, comprometimento. É isso que nos deixa maravilhados de deixarmos nossas famílias religiosamente às quartas e sábados para correr atrás de uma bola e se deliciar com os néctares.

Não é fácil reunir tantos craques mundialmente conhecidos na “pelada”, qual do mundo pode ter ao mesmo tempo, guardadas as devidas épocas e tempos áureos nos gramados: Barbosa, Léo, Alfredo (Di Sthefano), Ronaldinho (fenômeno do torresmo), Jorginho, Edmundo (parágrafo a parte), Zidane (brasileiro), Maikol, Elias, Fred, Gilberto, Adriano, Jefferson, Julinho, Paulo, Pedro, Marcão, Marquinhos, Waldyr, Dudu (todos aqui querem ser um), Maurício, Mateus, Betinho, Evandro, Batata, Chiquinho, Galvão, Baiano, Célio, Lucas, Diego, Ricardo, Everaldo e tantos outros… Existem claro os nossos exclusivamente como: Demar, Baelon, Hable, Rhomell, Sylvain, Abraão, Biel, Cardosinho e Cardosão, Sobral, Raphaelli, Cascalho, Morelli (pedra preta), Madureira, Delano, Papai’s, Sesai, Teixeira, Mucura, Titi, Janot, Hermeto e nosso estrangeiro Paniagua, e tantos mais!!! Que me perdoem se esqueci alguém. Olha que nem pode recorrer a Organização Mundial do Comércio hein porque o veredicto final será pela pelada, nem ao GDF porque um dos melhores que lá estiveram desfila seu futebol nessa pelada, não é mesmo Agnelo!!!!

Os goleiros que jogam nos dois times (parece loucura), sim, mais não é, estes são outro atrativo, do veterano Chaguinha ao novato Anderson, passando – quer dizer, não deixando passar nada ainda temos o Fabão e vários mais.

O assoprador de apito!!! Deixa pra lá que sei que vocês já me xingaram só por eu tentar citar o cara…

Wander – o maestro que rege essa orquestra de uma forma ímpar, Liane e suas anotações, Índio que não é cacique, e JK (família) abrilhantam muito mais essa “pelada”.

Edmundo Guimarães – Dodô, o homem que proporcionou nosso consagrado e maravilhoso lazer, merece o troféu de “number one”, pois se não fosse sua coragem, essa pelada já teria chegado ao seu apito final, porém, seu legado nos ensinou que juntos podemos continuar trabalhando e mantendo a pelada do Gerovital, desfrutando e compartilhando às nossas amizades e o néctar que faz coroar as belas ou frustrantes atuações e é ali na mesa do bar onde Reginaldo Rossi bem cantava: Garçom aqui nessa mesa de bar, você já cansou de escutar centenas de casos de amor..

E eu Luciano Lucas sou como tenho certeza que todos são privilegiados de jogar a tão famosa e já sexagenária pelada do Gerovital…

Obrigado ao grande arquiteto do universo por poder disputar mais um campeonato com vocês.