COVID 19, o vírus que não para de atingir pessoas em todo o mundo

Em 29 de Abril de 2021 – 15h55 – Por Redação

O coronavírus tem aterrorizado pessoas causando dor e desespero, superlotando hospitais e afetando a nossa saúde mental

A COVID 19 é uma doença causada pelo novo coronavírus. No Brasil, vários municípios brasileiros têm enfrentado diariamente muitas dificuldades por causa da doença, com leitos de UTI e enfermarias, lotados de pacientes.

Passamos a viver uma rotina diferente desde que a quarentena teve início em março do ano passado. A COVID 19, é uma doença que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves.

O que estamos vivenciando no Brasil é um cenário de leitos de UTI e de enfermarias dos hospitais lotados, na maioria das vezes, sem vagas. Além de milhares de mortes e doentes que o coronavírus tem causado, o pânico também está afetando a saúde mental dos brasileiros. O vírus gera além do medo e terrorismo, a ansiedade, a depressão, o pânico e o isolamento social.  

MUTAÇÃO

Além do pânico que várias pessoas estão sentindo, a dificuldade em lidar com o COVID 19, tem mais um problema a ser enfrentado, uma variante do novo coronavírus (Sars-Cov – 2) que foi identificada no Brasil e apresenta alterações que permitem a diminuição da eficácia das vacinas desenvolvidas até o momento. A mutação é uma mudança que ocorre de forma aleatória no material genético. Essas alterações ocorrem com frequência e não necessariamente deixam o vírus mais forte ou mais transmissível.

Para especialistas em saúde a pandemia tem potencializado cada vez mais tudo aquilo que já não vinha bem a bastante tempo na vida das pessoas.

A orientação é de que a primeira medida a ser trabalhada é a aceitação dos fatos, pois o período exige resiliência pessoal e cooperação coletiva pois assim como em toda guerra, o que traz sabor à vitória não é apenas a sua conquista, mas também minimizarmos as perdas. É preciso ter otimismo e mantermos pensamentos consonante ao nosso comportamento e às nossas atitudes, pois o pensamento por si não muda a situação. 

“As sociedades em várias partes do mundo já vinham padecendo enfrentando situações emocionalmente conflitantes como, violência urbana, social e doméstica, coibição às minorias, preconceitos diversos, crises geo-políticas, desigualdade econômicas e insegurança financeira, desemprego, e até ameaças de novas guerras; tudo isso, embora ocorra num ambiente macro, acaba tendo repercussões pessoais em cada um de nós, seres humanos que compomos essas sociedades. São fatores que por si só já seriam suficientes para nos levar a uma fragilidade em nossas emoções ou até mesmo a um adoecimento psíquico, de repente foram potencializados pelo surgimento dessa pandemia”, afirma a médica psiquiatra doutora Eliene Ancelmo Berg.

Para a médica é preciso enfrentarmos com muita determinação esse momento tão complicado, pelo qual estamos passando e ela dá uma dica e diz que podemos enfrentar esses momentos adotando hábitos simples que vão trazer benefícios a nossa saúde mental e familiar, além do crescimento pessoal. “Evite pensamentos ruminantes, faça boas leituras e releia um livro que você tenha gostado no passado mesmo ou seja um livro de infância ou da adolescência, busque ou procure cultivar uma religião saudável, cultive a espiritualidade e sua fé, procure estabelecer contatos com um vizinho e deseje-lhe um bom dia, procure saber como ele está – isto vai lhe dar a sensação de estar junto das pessoas. Exercite e a generosidade com outros por meio de uma oração ou um bom pensamento, ouça boa música, reviva sua história de vida e suas trajetórias até aqui. Harmonize-se com suas frustrações e desapontamentos. Evite excesso de informações negativas. No mais, é preciso que não desistamos, é necessário fazermos a nossa parte não com a sensação de estarmos fazendo o que é meramente a nossa obrigação como integrantes de uma sociedade em crise, mas sim o que é nosso dever como seres humanos que somos”, ressalta a doutora Eliene Berg.

Reportagem: Jornalista Laezia Bezerra