Crônica Irônica: O dia em que a CLDF virou série de investigação policial
Em 27 de maio de 2025 – Redação
Em mais um episódio da novela “Brasília em Chamas”, fomos presenteados com o roteiro digno de uma série investigativa da Netflix. O deputado distrital Roosevelt (PL), aparentemente promovido a detetive e perito digital, revelou ao mundo que o colega Gabriel Magno (PT) é, pasmem, um hacker adolescente! Não bastasse o mandato, Magno agora também teria tempo livre para invadir celulares de estudantes e instigar rebeliões em escolas cívico-militares. Um verdadeiro revolucionário cibernético.
Segundo Roosevelt, tudo começou quando o parlamentar de esquerda — que ousou participar de uma audiência pública — teria sussurrado palavras de incitação ao caos nos ouvidos juvenis, o que, obviamente, levou uma professora a encorajar uma estudante com depressão a mentir para a própria mãe. Tudo isso, claro, com muita convicção e dramaticidade.
Enquanto isso, Gabriel Magno respondeu à altura: negou tudo, chamou Roosevelt de mentiroso e ainda fez um diagnóstico político rápido — “covardia é coisa da extrema direita”, declarou. E assim, entre acusações, indignações e frases de efeito dignas de dublagem mexicana, seguimos firmes na certeza de que a Câmara Legislativa do DF está mais para House of Cards do Cerrado do que para casa do povo.
No fim das contas, seguimos todos à espera do episódio seguinte: ou Roosevelt apresenta as provas dignas de um CSI Brasiliense, ou Magno processa o colega e transforma o plenário num tribunal.
Pipoca na mão, cidadão! Como será o final desse episódio? Veja abaixo: