SP: O Show de Horrores da Segurança Pública (com Três Prorrogadas e Sem Final Feliz)

Segurança Pública do Estado de São Paulo: Onde a Vaca Tossiu, mas o Grito é Sincero

Em 10 de novembro de 2025 – Redação

São Paulo, a locomotiva do Brasil, está mais para um trem-fantasma quando o assunto é a valorização de quem veste a farda. A Polícia Civil e a Polícia Militar de lá marcaram uma manifestação para 18 de novembro, mas, sinceramente, a gente fica na dúvida se é protesto ou a entrega da carta de demissão em massa mais justificada da história.

A pauta? A mais batida de todas: ser tratado como gente.

 

O Mistério da Lei Orgânica e o Grupo de Trabalho Turístico

 

O grande destaque do circo é a tal Lei Orgânica. Criaram um Grupo de Trabalho em janeiro. Janeiro, gente! Já deu tempo de a gente planejar a viagem de férias, viajar, voltar e esquecer o que era trabalho. E o GT? Nada.

📝 Fica a Dica: O “GT” não é “Grupo de Trabalho”, é “Grupo de Turismo”. Eles só viajam no tempo, do dia da criação para o dia da próxima prorrogação. Já foram três prorrogações e o resultado é tão concreto quanto promessa de político em ano eleitoral. Parece que a única “obra” entregue é o atestado de óbito da boa vontade.

 

A Polícia Civil e a Lição de Casa que Ninguém Fez

 

Os bravos (e mal pagos) da Civil estão cobrando a aplicação do tal Estatuto Nacional. Sim, aquele que o Congresso já aprovou, mas que o governo de SP insiste em tratar como se fosse uma receita médica em latim – ninguém entende e ninguém aplica.

O que eles querem de tão absurdo?

  1. Plano de Carreira: Querem progressão. Porque, cá entre nós, o maior incentivo à carreira policial hoje é a aposentadoria por estresse.
  2. Integralidade e Paridade: Aposentados e ativos no mesmo barco salarial. Parece que o governo pensa: “Se ele não trabalha mais, por que pagar o mesmo? Ele deveria estar grato por respirar!” STF e STJ já disseram que é para pagar, mas quem é o Judiciário perto da planilha de corte de gastos, né?
  3. Fim da Via Rápida (PM): Aqui o sarcasmo morre de medo. A PM critica a tal Via Rápida, que permite a demissão sumária por processo administrativo antes do trânsito em julgado criminal. Ou seja, você é demitido, vira desempregado, e só depois o juiz decide se você era inocente. É a inversão da justiça: “Culpado até que se prove o contrário… e demitido antes que se prove a inocência!”

 

PM: O Grande Prêmio da Desigualdade Salarial

 

A PM tem um show à parte de comédia de erros, cortesia do famoso achatamento salarial.

O reajuste de 2023 é digno de uma pegadinha do SBT:

  • Aluno Oficial (1º CFO): Ganhou 34,24%. (O cara está aprendendo e leva o maior bônus!)
  • 2º Tenente: Ganhou pífios 13,71%.
  • 3º Sargento: Apenas 15,18%.

O recado do governo é claro: “Não progridam na carreira, amigos! Fiquem como Aluno, que é mais lucrativo!”

A isonomia salarial entre praças e oficiais é um sonho distante. Soldado, Sargento, Coronel… todos dedicam a vida, mas a caneta que reajusta o salário tem critérios tão transparentes quanto concreto.

 

📢 Candango Cobra!

 

É hora de o governo de São Paulo parar de brincar de “esconde-esconde” com as carreiras essenciais. Segurança pública não é gasto, é investimento (obrigatório!).

Se o Executivo continuar de braços cruzados, o Judiciário vai ter que trabalhar dobrado, pois as entidades já avisaram: a próxima parada é o tribunal. E quando o tema é judicializado, quem paga a conta? Acertou! O contribuinte.

A manifestação é mais do que justa. É um lembrete: valorizar a polícia não é dar tapinha nas costas; é dar salário digno, plano de carreira justo e segurança jurídica, bem como reintegrar os injustiçados.

Fazer a segurança de São Paulo com polícia desvalorizada é como tentar apagar um incêndio com um copo de café. Parabéns pela persistência, colegas de SP! Esperamos que dessa vez o GT não se perca no Triângulo das Bermudas da burocracia.

VEJA O VÍDEO ABAIXO

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