Café com Fidelis: Joaquim Roriz Neto
Joaquim Domingos Roriz Neto, 26 anos, brasiliense, formado em Ciências Políticas nos Estados Unidos, neto do ex-governador Joaquim Roriz e candidato a Deputado Federal pelo PROS.
Como você costuma ser chamado entre os amigos ou família?
A maioria dos meus amigos me chamam de Joaquim, a única pessoa que me chama diferente é o meu avô que me chama de “Quinca”. Quando minha mãe está brava comigo me chama de JOAQUIM RORIZ.
Partiu de você participar da política de Brasília ou foi influenciado pela família?
Eu sempre quis.
Quando fiz 18 anos, fui estudar fora e falei pra minha mãe que estava estudando Economia, mas no segundo semestre mudei para Ciências Políticas, porém só avisei a ela prestes a me formar. Ela ficou surpresa e foi nesse momento que falei da minha intenção em atuar no meio político.
Por quanto tempo ficou fora do DF estudando? Conseguiu acompanhar as coisas que aconteceram aqui nesse período?
Fiquei quatro anos fora, só conseguia acompanhar a política no cenário Nacional, não tinha divulgação mais direcionada na época a, a internet não era tão prevalente.
Qual notícia daquela época ficou marcada na sua memória?
A notícia daquela época que eu lembro e ficou marcada em minha memória foi o julgamento da candidatura do meu avô pra governador, lembro que a votação iniciou favorável e ele estava com intenção de votos disparada, ele iria ganhar em primeiro turno, infelizmente ele não pode se candidatar, lembro que foi muito triste na época.
O que aprendeu nos Estados Unidos que pode ser facilmente aplicado a nossa realidade?
Conheci muitos projetos no campo da Educação, Economia, Segurança Pública, entre outros… A maioria seriam facilmente aplicados se colocarmos as pessoas certas na câmara, não são projetos de valores altos, apenas pensamentos diferentes.
Por exemplo, até mesmo em cidades do interior dos Estados Unidos ou da Europa, existem cobertura asfáltica com mais de 10 anos sem buracos. Eles tem leis federais que determinam a qualidade e espessura. Não querem que o projeto seja rápido, eles querem que o projeto seja duradouro. Aqui os políticos querem mostrar serviço, não se preocupam com a qualidade do projeto e sim com a velocidade em que é concluído.
Qual será sua primeira ação após os resultados nas urnas?
Se eu ganhar, vou tirar um dia para descansar depois vou trabalhar no segundo turno para eleição da minha candidata a governo. Vi a frustração que minha mãe tinha sendo deputada de oposição e não quero passar por isso.
Tenho certeza absoluta que a Eliana vai pro segundo turno, ela está em primeiro lugar nas pesquisas. Eu acredito no trabalho dela, em abril antes de decidir o partido já decidi primeiro pela Eliana e olha que na época ela estava em quinto lugar nas pesquisas. Ela tem projetos sociais e trabalho muito parecido com o meu avô, sem dúvidas é um bom nome, por isso escolhemos ela primeiro para depois pensar na chapa.
Nessas eleições uma das maiores preocupações do TRE são as famosas Fake News, seu avô por exemplo foi alvo de várias notícias falsas, dizendo que ele teria morrido. E você já foi alvo de uma Fake News?
Já sim! Até hoje as pessoas acreditam que eu não era uma pessoa preparada, que eu não tinha vontade de entrar na política, que me chamaram de fora para ocupar um cargo. Inventaram até que eu não falava português. Essas notícias me prejudicaram muito e não tive tempo de desfazer.
Por que Deputado Federal?
Na época era porque minha tia Liliane era candidata a distrital e somos uma família muito unida e eu não quis sair candidato disputando contra ela. Nessa eu ofereci meu nome ao PROS e eles decidiram que eu deveria vir candidato a federal novamente.
Fará dobrada com seu primo Dedé Roriz?
Gosto muito dele, mas meu pai é quem está decidindo essas dobradas, não tenho certeza, mas acredito que vamos fazer um trabalho conjunto sim, ele está há 3 anos fazendo campanha, tem projetos bons, ideias boas, eu acho que ele vai ser um bom deputado.
A que você atribui os bons resultados obtidos nas pesquisas?
Ao meu avô é claro. Não tem como negar o legado dele, ele fez muita coisa, ele ajudou muita gente. Juscelino Kubichek construiu Brasília, mas se quando meu avô quando chegou no governo, não tivesse feito aquelas primeiras obras, de tirar as 64 favelas que era Brasília e construir as cidades de hoje, tenho absoluta certeza que já seria abandonada, porque Brasília estava totalmente desgovernada, sem saneamento básico, sem escolas, sem hospitais. Ele pegou cada família e deu um endereço. As pessoas tem uma gratidão enorme ao meu avô e elas retribuem essa gratidão me dando apoio.