Vendas no comércio do DF crescem 4,7% em fevereiro
Incremento em relação a janeiro é considerado pela Fecomércio como o início da superação da crise gerada pela pandemia. Secretaria de Economia atribui resultado ao apoio do GDF aos setores mais afetados
Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes
“São resultados positivos obtidos também graças às medidas propostas nos programas Pró-Economia I e II, lançados pelo GDF para auxiliar categorias mais afetadas pela pandemia e reaquecer a economia da capital”Itamar Feitosa, secretário de Economia
A Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio) considera o aumento de 4,7% nas vendas do comércio, no mês de fevereiro deste ano em relação ao mês anterior, o início da superação da crise gerada pela pandemia de covid-19. Os números estão na Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho do Distrito Federal foi o quinto melhor do país. O secretário de Economia, Itamar Feitosa, acredita que o resultado positivo se deve ao apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) aos setores mais afetados pela pandemia.
“São resultados positivos obtidos também graças às medidas propostas nos programas Pró-Economia I e II, lançados pelo GDF para auxiliar categorias mais afetadas pela pandemia e reaquecer a economia da capital”, avaliou o secretário.
O secretário Thales Mendes afirma que a qualificação profissional tem sido fundamental na retomada do consumo. “Este é um dos principais desafios para esse período. Após os resultados dos programas de geração de emprego e renda que foram implantados e fizeram reaquecer a economia local, os empregadores iniciaram um novo período, o de contratação. Mas querem contratar aqueles que têm um mínimo de qualificação profissional”, detalhou.
O titular do Trabalho disse ainda que o grande desafio, agora, é preparar as pessoas para enfrentar esse mercado de trabalho de forma mais capacitada. “Hoje temos o RenovaDF, que, além de gerar emprego e renda e recuperar equipamentos públicos, tem como principal função a capacitação profissional”, explicou.
A queda nas compras até dezembro de 2021 vinha se mantendo mês a mês em 5% negativos. Em janeiro, houve uma recuperação de 1,4%, quando o índice passou a 3,6% negativos. Para o presidente da Fecomércio, José Aparecido Freire, o que existe por parte do comércio é um “otimismo controlado”.
De acordo com dados da Secretaria de Economia, na comparação entre fevereiro de 2021 e de 2022, houve aumento na arrecadação de ICMS, ISS, Imposto de Renda e IPVA.
Mesmo estabelecimentos que comercializam produtos considerados supérfluos alegam que houve aumento nas vendas, como aponta a vendedora Catiana Almeida, que trabalha em uma loja de lingeries importadas: “O mês de fevereiro foi bem melhor que o mês de janeiro, sem dúvida”. Ela acredita estar havendo uma retomada em relação ao período da pandemia. “A vacinação foi muito importante nesse avanço”, disse ela, que está otimista em relação ao Dias das Mães. “Estou com uma expectativa bem positiva”.
Outra que está otimista para a data é a vendedora Flávia Sousa, que trabalha em uma loja de perfumes importados. “De janeiro a fevereiro, as vendas aumentaram. Por vendermos produtos de marcas muito boas, as pessoas têm procurado e comprado”, afirmou Flávia.