TENSÕES POLICIAIS DO DISTRITO

Texto recebido do WhatsApp em 14/06/2020

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Justiça Criminal benevolente com criminosos, Modelo Jaboticaba Brasileiro de Segurança Pública e Vaidade.

Difícil eleger quais são as maiores chagas que tornam o Brasil um paraíso para criminosos e o DF um inferno para atuação policial militar.

Jamais alcançaremos modelos perfeitos , todavia, injustiças latentes não devem ser toleradas.

Policial de peito e de coragem.

Uma boa definição para todos os policiais do Brasil que enfrentam diariamente a criminalidade e junto com ela uma legislação que praticamente foi feita para desestimular os agentes públicos.

Apesar disso, os policiais militares não se omitem, uma abnegação hercúlea digna de enredo para epopéias.

Quem tem sangue de polícia não vai ficar parado esperando o mundo acabar não.

Encara de frente, mata e morre, e às vezes se mata.

Mas não consegue admitir que o meliante saia impune.

Porém, quando a vaidade toma conta de quem tem o dever de comandar as corporações, as preocupações não são mais o patrimônio das pessoas que foram roubadas, os objetos dos crimes que podem ceifar a vida de inocentes, o crime organizado que ameaça nossas liberdades.

A vaidade quer cargos, holofotes, privilégios, benefícios a custa de suor de terceiros.

Eis que surge a deturpação mais abjeta da coragem como virtude:

O policial corajoso já não é quem enfrenta os criminosos , quem freia os ímpetos devastadores e aviltantes sobre pessoas indefesas.

“Corajoso” transmutou naquele que prejudica a vida do colega de trabalho, naquele que se mantém fiel as palavras de criminosos, não ao seu juramento de Policial.

Evidente que tais casos são excepcionais, se não fosse assim o caos já teria se instalado.

Mas permanece a dúvida , até quando?

O nosso sistema de segurança pública é uma carroça de roda quadrada.

Todo mundo sabe que não funciona adequadamente, que as forças não se comunicam.

Os criminosos várias vezes se beneficiam dos conflitos , falta de integração e cooperação entre as corporações.

Porém, a resistência em trocar a roda está naqueles que acreditam estar tudo certo, e para nossa surpresa quando essa carroça literalmente capota, estufam o peito ingnobil para dizer que o acidente foi um ato de coragem.

Aos policiais , percebam que nossos Inimigos não se restringem mais aos criminosos, passou a hora de unir as forças contra o próprio sistema de segurança pública.

Nosso modelo de segurança pública e de justiça criminal foi arquitetado em um aparato jurídico-legal, para beneficiar o estamento burocrático e acalentar os criminosos.

A ética policial exige o acatamento integral das leis, mas temos o dever moral de questionar as leis latentemente injustas .

Não estamos falando de inventar a roda, ela já existe e está sendo utilizada em qualquer lugar decente que se preocupa com a segurança do cidadão pagador de imposto.

Enquanto isso não acontece, pelo menos devemos no lembrar que a hipocrisia é a arte de exigir dos outros aquilo que não se vive.

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SOLDADO ATLAS,
Atlas é um policial militar do Distrito Federal que está extremamente cansado de suportar as consequências da falência moral das nossas Instituições mas sabe que precisa suportar o peso da ignorância para a virtude florescer na humanidade e aperfeiçoar paulatinamente seu fardo.

Nosso soldado sabe que se abandonar seu encargo as consequências serão terríveis para sociedade que jurou defender mesmo com sacrifício da própria vida.