Insatisfeitos com o governo, grupo de ex-candidatos articulam nominatas independentes e podem surpreender nas urnas de 2026
Reunindo nomes bem votados em 2022 e afastados do Palácio do Buriti, articulação ganha força e pode se alinhar a Arruda ou Paula Belmonte na disputa pelo GDF
Em 20 de outubro de 2025 – 23h32 – Redação
Nos bastidores da política brasiliense, um movimento silencioso começa a incomodar o poder instalado. Um grupo de ex-candidatos a deputado distrital, que figurou entre os mais votados de 2022, articulam nominatas independentes, sem amarras com o governo atual e com um discurso de renovação real.
Entre os nomes em conversas avançadas estão Tabanez, ST Geraldo Alves, Daniel Radar, Anderson Medina, Dr. Gutemberg Fialho, Suzene Veloso, Professor Francelino, Crícia de Pentecostes, Pastor Anderson Silva, Júlia Lucy, Camargo Capital e Wilson Amigão, Rogério Ulisses, Raad e outros.
O ponto em comum entre eles é claro: nada de grupo governista. Todos compartilham a insatisfação com o fechamento político do Buriti e a percepção de que a atual gestão se transformou numa máquina de autoproteção — distante das bases e da realidade das ruas, mesmo poucos deles tendo cargos secundários no GDF, como Crícia.
Fontes próximas ao grupo afirmam que o projeto vai muito além de buscar vagas na Câmara Legislativa: há a intenção de formar um bloco de oposição articulado, com liberdade para apoiar nomes como José Roberto Arruda, que volta ao jogo eleitoral com força, ou Paula Belmonte, que vem consolidando seu espaço como voz independente e crítica à velha política do DF.
Se essa nominata se confirmar, o cenário de 2026 pode sofrer um abalo sísmico. A união desses nomes pode garantir três ou quatro cadeiras, quebrando o monopólio das legendas controladas pelo governo e mostrando que Brasília ainda tem fôlego para resistir ao compadrio político.
E enquanto o governo distribui cargos e tenta fabricar lealdades à base do favor, a oposição começa a distribuir esperança — algo que o Buriti já não entrega há muito tempo.