Começa o processo de resgate do Conjunto Fazendinha, na Vila Planalto
Grupo Executivo que definirá as ações tem até 120 dias para apresentar propostas
Em 26 de novembro de 2020 – Redação com informações Agência Brasília
Moradores da Vila Planalto estão mais próximos de ver uma antiga demanda virar realidade: a revitalização do Conjunto Fazendinha, composto de cinco casarões de madeira que serviram para moradia de engenheiros que trabalharam na construção de Brasília. Foi publicado no DODF dessa terça-feira (24) a criação do Grupo Executivo encarregado de definir as ações que serão realizadas.
A coordenação dos trabalhos será da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e farão parte do grupo os titulares dos seguintes órgãos: Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh); Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec ); Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Administração Regional do Plano Piloto.
De acordo com o decreto nº 41.510, o prazo para conclusão dos trabalhos é de 60 dias, a contar da data da publicação, prorrogável por igual período. Ao final, além das ações que devem ser implementadas, também deverá ser apresentado o termo de referência para contratação do projeto de revitalização do Conjunto Fazendinha.
A opção por uma ação integrada foi decidida em setembro, após uma visita técnica de órgãos do GDF que constataram o degaste das casas pela ausência de conservação ao longo do tempo.
Além da revitalização do Conjunto Fazendinha, o GDF está implementando a Rota Cultural e Turística da Vila Planalto. Ela terá início e fim nos arredores da tradicional Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, um marco cultural e arquitetônico, fundado em 2 de abril de 1959.
Ruas compartilhadas
O trajeto engloba ruas compartilhadas, com mais espaço e vez para pedestres, sinalização dos pontos turísticos, drenagem, preservação do conjunto tombado pelo patrimônio histórico, adequação de obras desconformes e edificações irregulares, qualificação dos espaços urbanos e desenvolvimento social e turístico.
O projeto, elaborado pela Seduh, já passou por audiência pública e aguarda anuência do Iphan por se tratar de área de preservação.
*Com informações da Seduh