Alças do viaduto do Itapoã/Paranoá serão usadas para desvio do trânsito
Pistas que servirão de acesso à estrutura começaram a ser abertas para alterarem o fluxo de veículos, permitindo a concretagem e a escavação
Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à terraplanagem e à pavimentação das alças de ligação ao viaduto do Itapoã/Paranoá. As quatro pistas do complexo viário construído pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) servirão, inicialmente, para desviar o trânsito que hoje ainda circula em torno do antigo balão de acesso às duas regiões.
Com a fundação já concluída, começa em 4 de novembro, de acordo com o diretor-geral do DER-DF Fauzi Nacfur Júnior, a instalação das 24 vigas de concreto feitas no próprio canteiro de obras – com 23 metros de extensão cada uma – que servirão de apoio para a colocação de uma base pré-moldada. Sobre ela será concretada a laje do viaduto que dará cobertura à trincheira e que também servirá de piso para os automóveis que transitarem na parte superior.
“Assim que ficar pronto, o viaduto do Itapoã/Paranoá dará total fluidez ao trânsito, fazendo com que os condutores gastem menos tempo de viagem e possam ficar mais tempo em casa com suas famílias”, afirma Fauzi Nacfur Júnior.
Com investimento de R$ 33 milhões e geração de 400 empregos, o viaduto vai beneficiar pelo menos 30 mil motoristas que passam pela região diariamente. A obra de arte substituirá o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, e está sendo feito em dois níveis: o de baixo com acesso entre Sobradinho e a Barragem do Paranoá, e o de cima entre a região de condomínios e o Lago Norte.
De acordo com o secretário de Governo José Humberto Pires, que na tarde desta quarta-feira (26) fez uma visita às obras, a ida de novos moradores para empreendimentos da região demanda melhor acessibilidade. “Essa é a terceira mais importante obra viária em execução no Distrito Federal que atenderá uma região onde novos condomínios estão sendo construídos, como o Itapoã Parque, e terrenos, loteados”, conclui.