Jiu-Jitsu cresce no Distrito Federal

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Jiu Jitsu é uma arte marcial de origem incerta. A tradução das palavras Jiu Jitsu é “arte versátil, suave”.

No Jiu Jitsu usa-se a força e o peso do adversário contra ele, sendo permitido, inclusive, lançar o adversário em queda. São utilizados golpes traumáticos e de defesa pessoal (saídas de gravata, contra-golpes, esquivas). Porém, a principal caracteristica da modalidade são os golpes que buscam imobilizar e neutralizar o adversário, através de golpes de articulação, como estrangulamentos e torções das articulações, como braço, tornozelo, etc. É permitido o uso dessas técnicas de luta de chão, com ambos deitados.

São proibidas atitudes como: atingir os órgãos genitais, morder, enfiar os dedos nos olhos, puxar cabelo, torcer dedos, etc.

A área onde ocorre a luta, o tatame, deve ter no mínimo 64,00 m2 e no máximo 100 m2. Se a área total é de 64 m2, a área interna, onde a luta irá acontecer, deve ser de 36,00 m2. O restante é considerado área de Segurança, e deve ter cor diferente.

Quanto à origem do Jiu Jitsu, não há um consenso entre historiadores. A versão mais difundida entre o meio, é a de que o Jiu Jitsu teve origem no Japão. Uma outra versão, muito mais complexa, diz que o Jiu Jitso surgiu na Índia, onde era praticado por monges budistas. Segundo essa versão, o Jiu Jitsu foi levado então para a China, e depois para o Japão, por intermédio da expansão do próprio budismo. A terceira versão defende que o Jiu Jitso originou-se na China.

Já a origem do Jiu Jitso no Brasil não é motivo de desacordo. O Jiu Jitso foi trazido ao Brasil em 1915, pelo japonês Esai Maeda Koma, ou, como ficou conhecido, Conde Koma.

Em 1916, esse japonês conheceu Gastão Gracie, que se tornou um entusiasta do jiu-jitsu. Gastão, então, levou o mais velho de seus oito filhos, Carlos Gracie, então com 15 anos, para aprender a arte com o japonês.

Assumiu a profissão de lutador e professor de Jiu Jitsu, e, aos 19 anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Após algumas viagens para São Paulo e Minas Gerais, onde foi ministrar aulas e participar de algumas lutas, voltou ao Rio em 1925, e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu, com seus irmãos Gastão e Oswaldo como acessores.

Os Gracie aprimoraram as técnicas do Jiu Jitsu, sendo que, a maior diferença para o Jiu Jitsu tradicional, é o fato de que os japoneses privilegiam as quedas, enquanto a técnica dos Gracie privilegia as lutas no chão.

Atualmente, o Jiu Jitsu brasileiro é mais difundido que o original japonês, sendo inclusive, exportado para o Japão e para todo o resto do mundo.

No Distrito Federal a arte vem crescendo há passos largos e um dos responsáveis é o Professor Francisco Santoro, ou Kiko Santoro, faixa preta na modalidade, o Presidente da Federação Local é o primeiro no ranking de jiu-jitsu do Centro-Oeste e também aparece em posições de destaque no ranking nacional e internacional. Saiba um pouco mais sobre Kiko:

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KIKO SANTORO 

Nascimento : 12 de Maio de 1981

Casado com Carolina Alves, pai do Enzo, Natural de Brasília-DF, Faixa Preta 4º Dan, Peso : 98 Kg,
Campeão Mundial, Campeão Brasileiro, Campeão Sul-americano, Campeão  do Grand-Slan de  abu dhabi, Campeão Challenger da Jordânia, Campeão Grand-Slan Rio de Janeiro, 27 vezes campeão Regional, 29 Campeão Brasiliense, Campeão da seletiva de Abu-dhabi Etapa de Goiânia, Campeão do GP JK SHOPING,

Atleta número 1 do Ranking Faixa-Preta Profissional Região Centro-Oeste.

Faixa preta de Judô.

Atualmente é o atleta que tem mais títulos na região Centro-Oeste. Atualmente está cotado e Ranqueado como um dos melhores lutadores do mundo da arte suave.

Neste final de semana um público entre duas a três mil pessoas lotou o Ginásio de Esportes do Cruzeiro, no Cruzeiro Novo, neste domingo (8), durante o Campeonato Brasiliense de Jiu-Jitsu, intitulado Distrito Federal Open International 2019, promovido pela Federação Brasiliense de Jiu-Jitsu Desportivo (FBJJD).

Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

Cerca de 650 atletas se inscreveram na competição, que abrigou competidores de vários estados do país. No evento, também participaram 180 crianças, incluindo as categorias de projetos sociais – atletas cadeirantes, com síndrome de Down e autistas.